sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O que É.

O que será Isto?...

É…

O mesmo que adejar, leve, ao ritmo do som que não se escreve
Sem acreditar que é exequível, sequer possível, conter, o irreprimível

É.


Post Scriptum: Não me peças respostas para as perguntas que não tens. Não me faças perguntas quando as respostas já as tens!


Sublimando (Te)

Dispersando para aglutinar
Reunindo para polinizar

Não há real dor: tu estás te elevando
Superando

Posso dar-te a minha mão, regeneradora
Só para que entendas que em ti a tens, promissora

E num salto
(Te) Descolando
Ergue-te ao alto
Sublimando (Te)


Presenciar (Contigo)

Ouço o que dizes, sem te ouvir
Ascendo contigo, sem surdir
Caio contigo, sem cair
Mergulho contigo, sem submergir

Seja vivendo, seja morrendo…
Contigo, contigo, contigo…

Definir é circunscrever e isso é perecer
Por isso é que escrevendo, sempre algo fica por dizer

Restando apenas o que realmente há: Estar
Presenciar


Post Scriptum: O Universo? Procura-O na palma da tua mão…


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

“Tu” nos “Outros” [Do Livro…]

Às vezes, os outros surgem na tua vida para que, pensado que vais fazer por eles, estejas na verdade a fazer por ti.


Proezas e Destrezas (Artistas Realizados)

Autênticas proezas, Almas Excêntricas
Os Malabaristas, versados em destrezas, Realizados Artistas

Dolorosa doçura, sempre esta saudade
Impetuosa candura, imensa intensidade
Tudo amalgamado, a Lua Solar
Tudo revirado, o Sol Lunar

É um espectáculo o que se desenrola neste nosso habitáculo
Diverso com vista para o Universo
Esta queimação sideral, esta narração imemorial

Assim sendo, ardendo
Sejamos o perfeito direito a Ser
O Anoitecer e o Alvorecer

Os Malabaristas, versados em destrezas, Realizados Artistas
Autênticas proezas, Almas Excêntricas


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Amor Verdadeiro ou amor jogado [Do Livro…]

Se jogo e Amor são compatíveis?

Não.

Não vejo como Amor verdadeiro e jogo se possam compatibilizar. O mundo está como está porque nos canibalizamos, numa miríade de formas, em jogos de poder.

No jogo tentas possuir o outro, controlar, sair por cima, mesmo que não recorras a expedientes perversos… isso é o ego, é a antítese do amor, que é rendição, que é servir, que é ser claro como a luz e escuro como a sombra, sem rebuços, revelando-se tal como se é, e nunca uma endrómina, um meio para atingir um fim.


domingo, 25 de dezembro de 2016

Sobre ti, Ó Sidérea voadora

Lágrimas de Felicidade
Alacridade

As cores da tua penugem, Iridescentes Amores, rugem
As penas, incandescentes, que cobrem teu sagrado corpo alado
Ó Sidérea Voadora
Toda Encantadora
Isto é Sobre ti
Tu És Isto

Lágrimas de Alacridade
Felicidade




(Te Amo-Te…)
(Que Tu e Eu, não passamos de Pó... de Pó Estelar…)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

A Arte (Cabe a quem Ama)

Cuidadosamente sigilosos
Escrupulosamente zelosos

Façamos a festa
Deitemos os foguetes
Porque desta em diante, já tudo serão banquetes

A Génese de uma supina rotina:
     Beijando e Abraçando
     Cantando e Dançando
     Rolando e Rebolando

Então, o esperado resultado, portanto, a Consumação:
     A Arte de fustigar roupa de cama
     A Arte de se espiralar cabe a quem Ama


(Te Amo-Te, Querida…)


Enamorados (Entre nós… a sós.)

Curtindo
A beleza que se vai definindo
Entre nós… a sós.


Simplicidade (Felicidade)

Lealdade

Chuva miúda
Poesia graúda
Nunca nada muda

Cumplicidade

Chuva muda
Poesia miúda
Sempre tudo muda

'A Felicidade está na Simplicidade'


(Te Amo-Te, Minha Luz, Minha Sombra)


quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Solstício (Armistício?)

Solstício
Duradouro Armistício?...

Esta friagem que aquece
Esta bafagem que adormece

Solstício
Duradouro Armistício?...

Aprender o Idioma Arbóreo
Transcender o axioma incorpóreo

Solstício
Duradouro Armistício?...

Tornar-se a Aurora
Entornando-se no Agora


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Posturas corporais (Amores Totais)

Trivialidades
Gostosas de amassar

Prioridades
Lançar Balões ao Ar

Colorir os céus
Acordar e o Universo descobrir

Espirais de fruição
Excêntricos Instrumentos de sopro
Anelos concêntricos
Reitero, Espirais de fruição

Orelhas mordidas
Cantares Prânicos
Arrepios galvânicos
Galerias vertidas

É assim a vida devida:
Das Posturas Corporais
Aos Amores totais


Linguagem do teu Coração (Orgásmica Canção)

Crias do Desejo
Presenteados com a chave
O festejo da Embebição do Enclave

Ciência, Absorvência, Dissolvência

Intraduzível
Não se queira circunscrever o indizível

Vim falar do teu busto
Provando que aprendi do que lhe escuto
Falo da Linguagem do teu Coração
Essa bela miragem
Essa orgásmica Canção…


(Te Amo-Te)


Desde então (Uma questão de precisão)

A tua forma a anarquizar tudo o que tinha por norma

Desde então
Uma questão de precisão

O teu jeito a interferir com o que trago ao peito

Desde então
Uma questão de precisão

A tua flama irrequieta que por mim chama

Desde então
Uma questão de precisão

Vem, ardume, vem…
Quem é lume? Quem é quem? Brando?
Teu contorno amotinando
Uma franja que me desarranja
E Eu entorno inundando

Pela ordem certa
Descolagem… Estabilização… Amaragem… Efectuação…
Culminando em desordem certa

Porquê?.. Porque sim
Porque…
Desde então
Tem sido uma questão de precisão


(Te Amo-Te)


sábado, 17 de dezembro de 2016

Suma Flor (Feridos de Vida)

Despidos de tudo por tudo
Feridos de vida
Tanta vida

Rasgados
De ponta a ponta
Da Suprema Delícia da Blandícia

Pelas Palavras te conheço,
Estas Palavras te ofereço:
     És uma flor e apontas
     És Suma Flor e despontas


Presciente (Mágicas Orografias)

Presciente da magia em tua orografia

Nave voadora
Perpetradora
De supinas graciosidades
Que sublime choque de Sensibilidades

Enredos em teus segredos
Sibilados
Superiormente amados

Vulneráveis nos erguemos
Permeáveis nos perdemos
Nesta epopeia que comungamos
Nesta vida-e-morte que reverenciamos

Assim vivemos
Assim caminhemos
Assim morremos

Superiores no peito
Sem cause nem efeito
Ternos Amantes Eternos

Nave voadora
Perpetradora
De supinas graciosidades
Que sublime choque de Sensibilidades

Presciente da magia em tua orografia


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Ao Fito (Absorvido Contigo)

Bendito e digo:
     Por teu fito apreendido
     Desembaraçado, ainda assim fantasiando-se de disfarçado
     Agradavelmente surpreendido

Desperto e digo:
     Não os julgues velados
     Pois, vais ver, que te são decerto revelados
     Os sonhos nunca param de acontecer

Absorvido e digo:
     Nada se iguala a estar contigo
     A natural serenidade na diferença
     A total equanimidade da Presença


(Te Amo-Te…)


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Coloridos Descomprometidos

Apontamentos coloridos
Sentimentos descomprometidos

Com efeito, um mero reparo, Sobre o que reparei: O teu sorriso perfeito, A dar para o preclaro, Tal como pressagiei

Apontamentos descomprometidos
Sentimentos coloridos


sábado, 3 de dezembro de 2016

Na Muche (Com a Corrente, Dançar)

Despedir para a veia
E curtir a consequente apneia

Reinar ao desejo da corrente

Imerso
Tornar a frente do mundo seu verso

Emerso
Realizar tudo o que há, e não há, disperso

Mas não é o que estás a pensar
Dá para estar nisso sem se dopar

É uma questão de como e onde focar
Tipo, deixar ir e Dançar



Confortavelmente…

Confortavelmente, encobrindo…

Com o tempo a chover
Nada como escrever

Não confundir com chuva
Essa assenta da cúpula como uma luva

Não baralhar com escrita
Essa opera segundo uma moção afrodita

Aforismos impregnados de preciosismos
Enigmas elevados a estigmas

Constante, tem tudo sido um dissimulado introdutório ao que se passará para além do profetizante reportório?

Confortavelmente, descobrindo…


 

Fuga de Informação (Estar… Estando)

Narrando?
Estar… Estando.

O sonho foi embora, por fora
Audaz, mais do que capaz
Deixou o que ofereceu
Algo que não é teu nem meu

Curiosidades dissimuladas
Alteridades veladas
Porque não há diferença, apenas Presença

Narrando?
Não. Estar… Estando.


(…)

(…)

(…)

(…)

(…)

(…)

(…)

(…)

(…)



O Delírio no teu Empíreo

Uma fortuna Girovagante
Superiormente elegante
Noites de deslumbramento
Manhãs de linimento
O rubor do cansaço
O sabor do melaço
Quando se abre o teu Empíreo
Para receber doses de Delírio


(...)