sábado, 26 de novembro de 2016

Prerrogativa do Vivente [Do Livro…]

Caminhar com calma, vigilante, a seiva da práxis. Sair por aí, observar, andar por aí, contemplar, sem julgamento, o fluxo-momento. Do Amanhecer ao Anoitecer, vogando. Ser, estando.


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Fuga de Informação (O Ocaso dos Predadores)

Os predadores que vieram triunfantes, serão os perdedores que cairão estrondeantes
Não é por acaso que já se precipita o seu destinado ocaso
Quem quiser, guarde o seu lugar
Na lógica do ver para crer
Para mais tarde recordar… e relatar


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Abalos premonitórios

Havia uma grande gargalhada que crescia e quem a ouvia não se feria, não, simplesmente contagiava-se, e ria, e ria, e ria… 


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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Formulação <=> Solução

A Formulação:

O itinerário é óbvio
Descontinuar o cenóbio
Parturejar o próprio ideário

A Solução:

O fito em que acredito
Deliquescer
Só assim crescer


Ritos e Passagens (Chuva Grossa)

Clarões de Contentamento
Alienações prazerosas
Jubilosas
O puro intumescimento

Um grave, inchado
Um reduto, encharcado
Implosões, sensações, explosões,

Sonhar constantemente
Consistentemente
Com as possíveis, e impossíveis, colorações luxuosas
Noites chuvosas
Coroações


Odisseia (Lábios Estelares)

Anunciação do Beijo

Predilecta
Dona e senhora dos fenómenos Aurorais
Circunspecta
Irradiante Descodificadora das Luzes Essenciais

Execução do Beijo

A Crónica da Subida às Estrelas
Como é maravilhoso vê-las, finalmente
E à libação da tónica
Realmente, a Ascensão

Resolução do Beijo


(...)

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Dedicado (A ti, porque te relês me lendo)

Pelo ventre que te afago
Mais o beijo com que te abafo
Quando deixamos o mundo vago




(Leituras...)

(Proposições...)

(Convites...)

O Festim das Naves Corpóreas (Fenomenais)

Indizível, testando Provações
Tântricas contorções
Palmilhando
Imune, mas sensível a provocações

Leituras à flor da pele, galvanizada
Tonturas à dor que impele, vulcanizada

Heróicos
Sem medo de ter medo

Preenchendo a vacuidade com ritmo e harmonia
Algoritmo da eudaimonia

Estóicos
Sem receio de almejar o meio

A Fixação de dois regaços: um berço lacustre
Tendo tu direito a toda a fricção que te lustre

Foliões Existenciais
Que friccionemos, então
Fenomenais
Sem mais não…



Periódicos Fenómenos Cosmológicos (Convite ao Buraco Negro)

Pesquisar razões onde só há sublevações?

Para revelar que o beijo pegajoso é contagioso
Não carece gritar

Diz o nome, aéreo
Perfurado
Por todo o lado
Etéreo

Limpa a chuva
Antes que chova mais
Apesar de nunca ser demais

Amigos imaginados
Sarilhos redobrados

Cobras enrodilhadas
Obras embargadas

Há de haver quem entenda
Para a vida, a morte emenda

O convite ao Buraco Negro está feito
Entrar nele é empossar Perfeito


Arlequina (Serpentina)

Para Jogos de Força, convocados
Encaixados

Dissolvido em águas tuas, tela de nuvens
Consubstanciado em leitos teus, música de salsugens
Com fartos peitos vêm poderosos feitos

Qual Portal
És fatalmente Total

Dedicado a ti que rolas e enrolas, serpentina
Arlequina


Cânones (des)Sociais [Do Livro…]

Quem não tem, é porque é falhado
Quem não consegue, é porque não se esforçou

Atirar ao lado…
Caducou, a triste e simplista narrativa do capitalista


(Raoul Vaneigem)

Ida ao Espaço (Flor Amor)

Num caldo de turbilhões
Recordações?… Sensações?
Ora Insensatas? Ora Iconoclastas?

És uma Flor de Amor, e fui ao Espaço

Mesmerizadas, superfícies curvas, suadas,
Cores turvas
Misturadas
Absurdas

És Amor em Flor, e encontrei o Espaço

Bati-te à porta, acordaste
A anos-luz do mundo
Bati-te à porta, rejubilaste
Com a luz de cada segundo

Que flor… Que Amor… Tanto Espaço

Escrever teu rir, gargalhada
Tontarias
Perfazer teu fluir, entornada
Euforias
Três, dois, um… Descolar e… Ejectar

Minha Flor, Meu Amor… Encontrei-te no Espaço




segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Sem (nem) pensar…

Não pensem que vai cair no esquecimento
É uma ilusão essa sensação de entorpecimento
Tem estado a maturar
Silenciosamente
E vai rebentar, frondosamente


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Post Scriptum [A Esfera da Formiga]

Estando para breve o momento da cessação do tempo
Que texto oportunamente hipnótico
Mesmo a propósito do agendado fim do mundo despótico

Deixo-te o que transpira
A esfera da formiga
Respira, embebe-te e… perspira





Questão (Intenção)

Como partilhar o que transpira mas não é Transpiração?
O que respira mas é de outra Respiração?

Fica a questão… e, já agora, a intenção.





Epifania Constante (Que Nada Fique Por Dizer)

Qual vesânia?
É uma sadia insânia
Uma epifania

Constante a cada instante

Ondulações numa trama de contrações… e distensões

Ao Deus dará
Desatino com tino por quem afino… se me estás a entender…
Pois, que nada fique por dizer…


Reza Encantada (Lua Petalina ao Veludo Sabor)

Influída de Pureza
Hábil em Destreza
Volátil e Imiscuída

Pele por todo lado… Aveludada
No encontro alagado
Da Reza encantada

Da textura de uma pétala ao sabor da tua língua
Que Lua a tua que não conhece míngua…