sábado, 13 de setembro de 2014

Salsugem, Fuligem, Ferrugem (A Sorte Decolou)

Salsugem, Fuligem, Ferrugem
Escolhe a sorte, de toda a sorte

De um “déjà-vu” ao “onde estás tu?”
Crónica de um Caminho que só se traça a nu

Salsugem, Fuligem, Ferrugem
Escolhe a sorte, de toda a sorte

Quem alvitrou o que não abençoou?
Não devia, ainda assim, confinar-se ao que se Escrevia

Salsugem, Fuligem, Ferrugem
Escolhe a sorte, de toda a sorte

De um céu imaculado
A um Sol silenciadamente estralejado


Ferrugem… Diz a Árvore: ‘Nem que assim fosse’

Fuligem… Tamborilou a Árvore: ‘Sereno para os que se afligem’

Salsugem… Decolou a Árvore após epilogar: ‘Mar Quente de Água Doce.’


(A Manhã Seguinte ao Dia Anterior, Pelo Meio a Noite que Passou)


(https://www.youtube.com/watch?v=ICnlyNUt_0o)

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