terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Até "Paris"...

Então…
Está combinado,
Até “Paris”…

(Sorrio)

(Por favor, não interpretem, faz parte do meu Universo Particular. É de mim para mim, porque me amo. Tão simples quanto isso.)





Life is much too short to sit and wonder
Who's gonna make the next move and will slowly pull you under when you've always got something to prove?

I don't want to wait a lifetime
Yours or mine, yours or mine
Can't you see me reaching for the lifeline?

You say that I misheard you but I think you misspoke
I hear you laugh so loudly while I patiently await the joke

I don't want to wait a lifetime
Yours or mine, yours or mine
Can't you see me reaching for the lifeline?
The lifeline, the lifeline

It's a crime with only victims
We're all laid out in a row
It's hardest to listen to what we already should know

I could hold out for a lifetime
Yours or mine, yours or mine
Can't you see me reaching for your lifeline?
The lifeline, your lifeline, the lifeline

sábado, 27 de dezembro de 2008

Citação

Quando há amor, não há desejo de competir ou dominar o outro, porque, de uma certa forma, o outro sou eu mesmo. Como eu dou valor ao outro é o espelho de como eu dou valor a mim mesmo.

Anthony Strano






(Sinto-me bem)

( Sorrio)

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Está-se bem! (sorrio)

Porque te perguntas em que direcção correr,
Quando está tudo ao teu redor?
De ti para ti, de dentro para fora

Cuida que essa sensação de esmagamento é fictícia
Não podes controlar, mas podes influenciar
Portanto não te quedes quando te podes antes elevar

Há tanta coisa para concretizar… (sorriso)

Confia que pelo menos alguém está contigo
Mesmo que seja esse alguém que sempre enjeitas

Portanto, alinha-te
Pede tréguas à tua mente
E sê a tua Alma

(Sê, simplesmente)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Chuva Miudinha

Chuva miudinha
Cai mansa, fininha
Pede um Beijo
E prelibas o ensejo
Quanta beleza
Tanta leveza
Dá o Beijo
E concretizas um desejo

Baloiça, baloiça… baloiçando
Deixa-te baloiçar
Beija e deixa-te Beijar
Baloiça nesse Balancé de Mar…

(sorrio, beijando o Beijo…)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Choveram Estrelas

Choveram Estrelas neste Céu desocupado
E mesmo sem saber o que se passou
Na verdade não há que entender, basta subentender
Sei que algo fulgiu
E nem por isso me abalou
Pois aqui estou
Tocando no tom
Esta melodia que vou desenovelando
E que ecoa, ecoa, ecoa
E ao mesmo tempo, no ritmo, algo para além do algo voa

(sorrio)

domingo, 21 de dezembro de 2008

Citação I

Para receber mais temos de transmitir o que recebemos.
Se guardarmos o que recebemos, virá a estagnação e seremos iguais à roda que gera energia da água e, de repente, espontaneamente, começa a reter a água que está usando. Ela logo se verá sufocada pela água inerte. Somente quando a água flui livremente é que tem valor para a roda e cria energia. O mesmo acontece com o homem. Quando entra em contacto com as ideias de Deus, precisa distribuí-las a fim de receber-lhes o benefício. Precisa permitir que todos façam o mesmo, para que possam crescer e desenvolver-se como ele está crescendo.


Baird T. Spalding, in Vida e ensinamentos do Mestres do Extremo Oriente.

Solstício


Aqui, com a Terra, o Sol, o Céu e o Mar…
Celebro o Solstício.
Pois, a partir de hoje que os dias crescem, crescerei eu com eles também…
Quem sabe mais, até!
Só um pouco mais


Hoje foi dia de Solstício. Fui celebrá-lo ao Monte da Peninha. Um fim de tarde para um anoitecer, inesquecíveis, pela Beleza do Estado de Alma a que me levaram encontrar. Senti-me tão bem. Obrigado.


Chá de… Pipoca!

Doce
Cheiroso
Amoroso
Eis o chá mais caloroso!
Quem já tomou, mais quererá tomar
De tão adorado que é esse Chá enamorado
Gostoso, sim, muito carinhoso
Esse chá de sobremesa contente
Que deixa genuinamente adolescente quem o bebe plenamente…

(Vai mais uma Chávena!?...)

(Sorrio)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Do Céu, em cada Onda do Mar, para o Céu

Mergulho do Céu
E desaguo no Mar
Então começa mais um capítulo da Epopeia
E é assim que reza…

Quando estou no topo do Mar, ondeando
A cada Onda que se levanta
Somente com sua permissão
Estou Celebrando
Toda a Sua Imensidão
E que há em mim igual
Porque também eu sou oceânico
E quando a onda volta ao seio, descendente
Desço também eu, mareante, ora no seu ventre, ora no seu dorso
E todo eu sou feito de maresia subtil
Invisível aos olhos humanos
Porque me reencontro com a Essência Cristalina do meu ser
Em sereno Deslize
Que se transfigura concretizado na Espuma que triunfa sobre a areia à beira praia

E do Mar, grato e em Júbilo,
Volto a Ascender ao Céu
Onde me dissolvo no Éter
Até volver o momento de voltar a Deslizar


(Deslizando, Deslizando, Deslizando… Eternamente…)

domingo, 14 de dezembro de 2008

Sorrindo o dia

Hoje é um bom dia para nascer
Esquecer tudo o que passou, porque se é algo que foi então ficou
Reescrever toda essa estória
Viver o aqui e o agora
Hoje é um bom dia para renascer
A cada instante, por mais ínfimo que seja
Um bom dia para sorrir
Um bom dia para oferecer uma flor a alguém
Um bom dia para dedicar versos por bem
Um bom dia para tudo e seja o que for
Para mergulhar e dentro d’água respirar
Porque hoje é um bom dia para se permitir que tudo aconteça
Até mesmo os Milagres, principalmente os Milagres
Hoje é um bom dia para dizer que Te Amo
Para fechar os olhos e respirar o ar oferendado por essas árvores meditativas
Beijar esse céu aberto de Inverno
Com os pés sobre a areia fria mas fina da praia da nossa Cor
Um bom dia para Deslizar nessas Ondas
Pegar no pouco ou nada que é preciso e partir em Peregrinação
Por essa terra, por esse Céu, por esse Mar
E perceber que cada passo é um passo em direcção à Fusão
Hoje é um bom dia para se Ser
Sem receios, sem freios
Simplesmente sentir-se
Tudo isso e mais alguma coisa
Somente porque hoje é um dia, como qualquer outro, em que se pode viver
Hoje é um bom dia
Portanto… Bom dia!

Olhos Meigos (Olhar Lunar)

Meigos esses teus olhos
Plenos de teu olhar de plenilúnio Lunar
Tão meigos quanto a Entrega com que me pedem colo
Apesar de teu receio
De te deixares tomar por tal enleio
Que te cure
Que nos cure

Este Amor que nós dá a Força para decorarmos com nuvens o próprio Céu
Não há, nem nunca houve, nada a perder, além de nossos medos
E esses já não fazem sentido
A partir do momento em que nos reencontramos, nos lábios um do outro
Então que se percam
E que fiquem somente nossos lábios, gravando amor um no outro

Etapas na Ascensão: mais uma

Olho para trás e tudo parece tão familiar. Palavras assinadas mas que me são quase íntimas. Na verdade, nem sei até que ponto mesmo se tratará de um olhar em retrospectiva. Neste momento, não me parece que isso exista. A pouco e pouco vou percebendo que tudo é um fluxo contínuo, imperceptível à percepção que tenho de humano, mas totalmente consensual quando com a Alma consigo vislumbrar. E que passe dos vislumbres à visão plena. É isso que peço, de mim para mim. É isso que almejo. É isso que vou alcançar. Para então deixar de escrever. Para então simplesmente estar, e irradiar.

Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.

Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.

A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.

Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.

E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,

E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.

Poema de Fernando Pessoa

Obrigado pelas palavras intemporais, Amigo.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Sublimado

Eis que me pareceu por bem
Viajar um pouco eu, também
Depois de aos meus Entes Angelicais ter pedido
Que a Revelação pudesse materializar
E oferendá-la aos meus Queridos
O Livro do Amor
O que não se escreve com palavras
Mas pela Força da Luz de um Sorriso
Que ouso ensaiar a cada dia que amanheço com o alvor
Sabendo que um dia o concretizarei
Por enquanto
Serei somente um servente sorvendo a Beleza
Ao serviço desta minha Força imensa que é Amar, Vos Amar

Aqui estou
Na eterna Saudade do Lugar de onde sei que vim
E para o qual regressarei
A metáfora, seja ela qual for, será sempre a Lei
Dessa Entrega a que sempre me tenho oferecido
A que sempre me devotarei
Até que a seja
E aí, me entronizarei
Sublimado

Então,
Derramado,
Derramarei toda esta Força incomensurável
Sobre os Espíritos, sobre o Céu, sobre o Mar
E serei tudo e nada
Porque estarei em tudo e em todos
Como um Sorriso
O Sorriso

A Flor que mudou de Cor

Eis que me espantei
Pois a Flor pintou suas pétalas
Mudou de cor
Redescobriu-se na sua coloração
Tornou-se Violeta
Mais Bela que nunca,
Matizou-se da Cor do seu Amor

Chá de Jasmim

De onde vem esse chá?
Da Flor do Jasmineiro?
Aquela que te ofereci e colocaste no teu cabelo?
Pegaste-a e, mais as especiarias amorosas de que sabes,
Fizeste com ela um Chá para mim
Um Chá que bebi
E que bebo
Num gole ad eternum
Que Adoro a cada momento que Amo cada vez mais

Enche-me de Felicidade
Que neste Lugar com vista para o Universo
Tomemos esse chá
Juntos
Do Jasmim colhido da Flor nos teus cabelos
Essa mesma que te ofereci

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Poesia pela Sintonia

Sinais de memórias atemporais
Vislumbres do teu sorriso
Reflexos que também os terás de mim
Será sempre mais fácil
De cada vez que te acolher no meu colo
Por cada outra que me acolhas tu no teu
É esse o Sentido
Da Reciprocidade faz-se a Unidade
Já o disse em outros momentos, volto a dizê-lo
Dois Corpos, Uma Alma
Somos Nós

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Abertura

Eis que se abriu uma fenda
Sinto-o, indubitavelmente
Agora nada mais há a fazer
Agora vai aos poucos
É só ter calma, paciência, isso também se aprende, também é importante que se aprenda
Não consigo descrever o alívio
Apesar do Poema e das Lágrimas tranquilas
Mas é isso, agora vai aos poucos
E lembro-me que no outro dia um Vate disse a Outro: Sou Poeta, sou Jardineiro, cuidarei de todas as flores, mas mais Daquela toda ela bela que brotar no meu canteiro…

E se num baralho de cartas feiticeiras me saiu a “Abertura”
Então, Abro-me
E se no abrir de um Livro Vidente me foi pedido que esperasse, perseverante, então esperarei
Abro a portada de minha Alma
E deixo irradiar a Força
Deixo entrar o Bem-querer
De quem bem me quer, sincera e genuinamente
Viver em versos, nesse Estado Fusional, Intensamente

E vejo já
Um corpo esguio acalorado, um Espírito a pulsar,
Depois vislumbro os pormenores, descortino-os
Como o cheiro dos cabelos fartos, a finura das mãos, a lacrimosidade dos olhos aguados de Amor ardor
E mais não revelo, pois nem a mim ou a ti, é por enquanto Revelado
Pois, no momento a partir do qual todos os demais se seguirão, em diante
Nós será concedida a dádiva que será descobrimo-nos, um ao outro, um no outro

Aceito, sim, minha Essência Cristalina
A Natureza Cristal
Aceita-a, a tua
Deixa que Ela te tome
E Cristalinos tomar-nos-emos Puros, tornados

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sabes quem És para ti?

O som da Claridade
Florescendo
De tua Corola sorridente
Solar
Como as memórias que já tinha de ti, ainda antes de te conhecer
Sim, eu sei quem és…
Sei quem És para mim
E tu, sabes quem És para ti?
Descobre-te
Pois todo o resto descobrirás
E aí sim, viverás

Florais Cardíacos

Essência
Do meu Coração
Especialmente emitida para ti
Que sentes
Esta nossa anunciada Fusão

São tão simples estes poemas
Como se fossem florais
Medicinais
A medicina do Amor

Conhecias?
Conheces agora
Florais Cardíacos
Para que os possas cheirar desfrutando
E a cura encontres te perfumando

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Rosas ao Mar

Vamos lançar as Rosas ao Mar
Vamos deixar de ter alguém para culpar?
Vamos ser um só?
Vem… Anda…
E porque não abdicar do ego, do orgulho, das memórias que se calhar nem existem?
Nunca te queixaste, verdadeiramente
Sinceramente, até que ponto alguma vez acreditaste nesses teus lamentos?
Nunca disseste que não gostavas!
Então porque te ausentas, de ser feliz, de sorrir?
Tem tudo a ver contigo, e pouco ou nada comigo
Não é uma questão de desencontro
É simplesmente o porquê de adiarmos marcar nosso reencontro
Entendes?
Não vim para erguer mortos de suas tumbas
Sou só um Poeta, à procura de tocar a alma de Outrem
Portanto, não peças assim tanto de mim
Porque se o fazes
É porque te recusas e extrair de ti
Aquilo que realmente podes dar
A sério, acredita que sim!
Conseguirás então, de uma vez por todas, acreditar em mim?
Se o fizeres, acima de tudo, é por ti, acredita que sim…

Nunca é tarde demais, sabes?…

Portanto,
Esquece isso e tudo mais
Esquece isso e algo mais
E vem
Vem, traz a tua vontade de sermos um Dia de Sol Eterno
E vamos então, à beira do Mar
Lançar as Rosas que teimamos em guardar
As Rosas que precisamos devotar ao Mar
Para que Nosso Coração, finalmente, possamos apaziguar
E aí será então o Dia Monumental
Feitas as Pazes
Teremos Lágrimas a Celebrar
Não mais salgadas
Serão Róseas, rosadas
E que por lançadas ao Oceano
O Milagre se irá consumar…
Pois, de Água de Rosas se fará transformado o Mar
Para que tal como Nós
A partir desse Milagre
Todos se possam Reconciliar
Quando nele se banharem
Quando nele mergulharem
Celebrando
Tal como nós o fizemos
Esse Baptismo de Amor



E no futuro, olhando este tempo já como Imemorial,
Com reverência se rememorará
Pois foi o Dia em que de salgado a Água de Rosas passou o Mar